Com contrato assinado até o fim da Copa do Mundo de 2026, Carlo Ancelotti parece estar longe de querer se despedir da Seleção Brasileira. Em entrevista à ESPN, o treinador italiano revelou que seu desejo é permanecer à frente da equipe até o Mundial de 2030 e deixou claro que está aberto a uma conversa com a CBF para estender sua permanência.
“Sim, queria treinar a seleção brasileira desde 2023. Preparar o Mundial para o Brasil é algo especial. Eu assinei o contrato de um ano. Depois da Copa do Mundo, está tudo aberto. Creio que naquele momento era correto assinar o contrato de um ano”, afirmou o técnico.
Apesar do vínculo curto, Ancelotti demonstrou entusiasmo com o ambiente que encontrou na Seleção, dentro e fora de campo, e não escondeu que gostaria de seguir no projeto por mais tempo.
“Não tenho problema, se a CBF quiser seguir. Não há problema. Como disse, estou muito contente aqui, minha família também está contente. Podemos pensar. Temos tempo para falar disso, não tenho problema para seguir. Seria legal (ficar até 2030)”, completou.
Aceitação em alta no vestiário e nos bastidores
A permanência de Ancelotti não é apenas desejo pessoal. O técnico tem boa aceitação entre os jogadores, que aprovam seu estilo sereno, sua liderança experiente e suas ideias táticas. Internamente, a Confederação Brasileira de Futebol também avalia positivamente o início de seu trabalho.
Sob o comando do multicampeão italiano, o Brasil disputou quatro partidas até aqui, todas válidas pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Foram duas vitórias (contra Paraguai e Chile), um empate (diante do Equador) e uma derrota (para a Bolívia), com a Seleção encerrando a fase classificatória na quinta colocação.
Próximos desafios
Antes de voltar aos holofotes na Copa do Mundo de 2026, o Brasil ainda terá dois testes importantes. Em outubro, a equipe enfrenta a Coreia do Sul, no dia 10, e o Japão, no dia 14, em amistosos que servirão para ajustes e observações finais do elenco.