Após a amarga derrota por 1 a 0 para a Bolívia, na altitude extrema de El Alto, o técnico Carlo Ancelotti foi à coletiva de imprensa para analisar o desempenho da Seleção Brasileira na última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Apesar do revés, o italiano valorizou o empenho dos jogadores e reforçou o quão desafiadoras foram as condições enfrentadas a mais de 4 mil metros acima do nível do mar.
“De positivo no jogo de hoje, vi o esforço do time, dos jogadores. É muito difícil jogar aqui, isso já se sabia. Eles fizeram um esforço tremendo. Foi um jogo muito complicado, tanto do ponto de vista técnico quanto físico”, afirmou Ancelotti, demonstrando empatia com seus comandados.
Apesar do pênalti polêmico marcado contra o Brasil, o treinador preferiu não se estender nas críticas ao VAR, mas deixou uma pontinha de indignação no ar:
“O jogo de hoje foi muito especial em todos os sentidos. O VAR deu o pênalti… são coisas que podem melhorar.”
Crítica ao “antijogo” e confiança no Mundial
Ancelotti também fez questão de apontar um episódio curioso e polêmico do fim da partida: a falta de bolas em campo. Segundo o treinador, gandulas jogaram bolas para a torcida boliviana, que as retinha propositalmente, tentando atrasar o andamento do jogo.
“É um futebol pouco diferente do que se passa no campo de jogo. Há oficiais que devem controlar isso, não jogadores, treinadores ou o presidente.”
Mesmo diante da pior campanha da história do Brasil nas Eliminatórias, com 28 pontos e uma amarga quinta colocação, o comandante da Amarelinha mantém a fé no elenco e mira mais alto: a busca pelo hexa campeonato mundial.
“Esse é o objetivo. Penso que estaremos bem no Mundial”, garantiu Ancelotti, em tom firme.
O que vem pela frente
Com a vaga já garantida na Copa do Mundo de 2026, o Brasil agora se prepara para os próximos compromissos. Em outubro, a Seleção fará dois amistosos na Ásia: Coreia do Sul, no dia 10, e Japão, no dia 14.
