A seleção brasileira entra em campo nesta quinta-feira (4), às 21h30, no Maracanã, com um retrospecto quase imbatível diante do Chile — e com a missão de seguir soberana em um dos maiores tabus do futebol sul-americano. Já se passaram dez anos desde a última vez que os chilenos conseguiram superar o Brasil. Desde então, o confronto se transformou em uma verdadeira hegemonia canarinha.
O último gosto de vitória da Roja sobre o Brasil remonta ao dia 8 de outubro de 2015, quando venceu por 2 a 0 em Santiago, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. De lá para cá, o domínio brasileiro foi absoluto: cinco jogos, cinco vitórias, 11 gols marcados e apenas um sofrido — este último anotado por Eduardo Vargas no duelo mais recente, em 2024, também em Santiago. Na ocasião, Igor Jesus e Luiz Henrique garantiram a virada e mais três pontos para a Seleção.
Um dos capítulos mais marcantes dessa sequência foi escrito justamente no Maracanã. Em março de 2022, a torcida brasileira celebrou uma atuação de gala: 4 a 0 sobre o Chile, com gols de Neymar, Vinicius Júnior, Philippe Coutinho e Richarlison. A partida, que antecedeu a despedida do Brasil em casa antes da Copa do Catar, reafirmou a força da equipe diante de um adversário que, há tempos, não consegue fazer frente.
O histórico entre os dois países mostra a diferença de tamanho no duelo: em 76 partidas, o Brasil venceu 54 vezes, contra apenas 8 triunfos chilenos e 14 empates. No saldo de gols, a superioridade também impressiona — 172 tentos brasileiros contra 62 dos chilenos.
Nos últimos 20 confrontos, os números não mentem: 16 vitórias brasileiras, três empates e só uma vitória do Chile. O palco desta quinta, o Maracanã, parece ser ainda mais cruel para os visitantes, que não sabem o que é vencer ali desde que a atual geração sequer havia estreado na seleção.