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Corinthians acusa Bahia e grupo City de “Aliciamento Ilícito” em saída de joia da base

Horas após ser surpreendido com o pagamento da multa rescisória de Kauê Furquim, atacante de apenas 16 anos, o Corinthians divulgou uma nota oficial em tom duro contra o Bahia e o Grupo City. A diretoria alvinegra classificou a ação como “ilícita e imoral”, afirmando que recorrerá à CBF e à FIFA para buscar punições aos envolvidos.

Kauê, considerado uma das principais promessas da base corintiana, integrava o elenco sub-17, mas já treinava com os profissionais e chegou a ser relacionado por Dorival Júnior para jogos do Brasileirão contra Ceará e Fortaleza. Em abril, assinou seu primeiro contrato profissional, com multa de 50 milhões de euros para transferências ao exterior. Para o mercado interno, no entanto, a lei prevê que a rescisão seja equivalente a duas mil vezes o salário do jogador, cerca de R$ 14 milhões.

Segundo o Corinthians, o Bahia aproveitou essa brecha para quitar o valor e levar o atleta sem qualquer negociação prévia, preparando-o para futura transferência ao futebol europeu. O clube paulista acusa o adversário baiano de atuar como mero intermediário para os interesses do Grupo City.

Na nota, o Timão repudiou o que chamou de “prática nefasta de subtração de talentos jovens do futebol nacional a preço vil” e anunciou o rompimento de relações institucionais com o Bahia e com o conglomerado internacional. Além disso, prometeu acionar todos os recursos jurídicos possíveis para reverter a situação e “fazer justiça” no caso.

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