O Flamengo tem um novo encontro marcado com a história. Nesta sexta-feira (20), às 15h (de Brasília), o Rubro-Negro volta a campo pela Copa do Mundo de Clubes e terá pela frente um desafio dos mais pesados: o poderoso Chelsea, em confronto que acontece no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, Estados Unidos.
Mas o reencontro carrega mais do que o peso da competição. Carrega também lembranças amargas. Há exatos 27 anos, as duas equipes se enfrentaram pela primeira — e até agora única — vez. Foi na distante Holanda, durante a final do Torneio de Gelderland, em 1998. O Flamengo, com um time misto e recheado de promessas, como os então jovens Julio Cesar e Juan, além do veterano e icônico Romário, foi goleado impiedosamente por 5 a 0. Na ocasião, o Chelsea levou a melhor com gols de Vialli, Petrescu (duas vezes), Poyet e Di Matteo, deixando marcas que até hoje incomodam os rubro-negros.
Desde então, muita coisa mudou. O Chelsea, comprado em 2003 pelo bilionário russo Roman Abramovich, ascendeu vertiginosamente no futebol europeu. O clube inglês coleciona títulos de peso: cinco Premier Leagues e duas taças da Liga dos Campeões. E nesta Copa do Mundo de Clubes, estreou com autoridade ao bater o Los Angeles FC por 2 a 0, reafirmando seu favoritismo no Grupo D.
Do lado brasileiro, o Flamengo também vive novos tempos. Consolidado como uma das maiores forças do futebol nacional, o clube carioca se tornou uma potência econômica e esportiva na América do Sul. Ainda que não tenha a mesma projeção global dos gigantes europeus, o Fla vem buscando pavimentar seu caminho entre os maiores do planeta.
Na atual edição do Mundial, o Rubro-Negro deu um passo confiante ao vencer o Espérance por 2 a 0 na estreia, garantindo moral para encarar os ingleses de igual para igual.