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David Luiz se pronuncia e nega acusações de ameaça

O zagueiro David Luiz se manifestou publicamente nesta segunda-feira (1º) após ser acusado de ameaça pela assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante. Em vídeo publicado nas redes sociais, o jogador negou qualquer tipo de intimidação e afirmou que nunca teve contato pessoal com a mulher.

“Eu nunca ameacei esta pessoa, nunca estive com essa pessoa pessoalmente, nunca estive no hotel que ela fala que eu estive. Foi disponibilizado o e-mail do hotel confirmando que eu nunca estive lá. Infelizmente, as coisas têm saído do controle, tem sido um momento ruim, muito chato”, disse o jogador visivelmente abalado.

Apesar da negativa, David Luiz admitiu ter trocado mensagens com a denunciante, mas negou veementemente qualquer ameaça:

“Errei em trocar mensagens com essa pessoa, mas eu nunca ameacei nem ela, nem ninguém da minha vida. As medidas legais estão sendo tomadas e eu espero que a justiça seja feita o mais rápido possível”, concluiu.

Entenda o caso

Francisca Karollainy acusa o jogador de tê-la ameaçado para que não revelasse um suposto relacionamento extraconjugal entre os dois. Em denúncia apresentada na segunda-feira (25), a mulher relatou que David Luiz teria enviado mensagens intimidatórias por meio das redes sociais.

“Recebi, pelo Instagram, uma mensagem enviada pelo próprio David Luiz contendo as seguintes palavras: ‘Você sabe que tenho dinheiro e poder, então, não banque a esperta. Seria triste seu filho ter que pagar as consequências dos seus atos. Eu posso simplesmente fazer você sumir. Eu tenho uma pessoa que sabe onde você está nesse momento. E nunca chegaria nada em mim, então apague’”, diz trecho da denúncia.

Diante das acusações, a defesa de Karollainy solicitou uma medida protetiva de urgência, que foi concedida pela Justiça do Ceará. A decisão proíbe o jogador de se aproximar da denunciante a menos de 100 metros, além de impedi-lo de manter qualquer tipo de contato — físico, virtual ou por terceiros.

David Luiz também está proibido de frequentar a residência ou o local de trabalho da vítima e de divulgar qualquer informação ou imagem relacionada a ela.

Caso descumpra as medidas judiciais, o zagueiro poderá ter prisão preventiva decretada, com pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa, conforme a Lei Maria da Penha.

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