O presidente do Vasco, Pedrinho, esteve na tarde desta quinta-feira na Delegacia Antissequestro (DAS), na Zona Sul do Rio de Janeiro, para prestar depoimento no inquérito que apura denúncias de um possível plano para sequestrá-lo. A investigação, conduzida pela Polícia Civil, teve início após o Disque Denúncia receber dois relatos anônimos alertando para a ameaça.
Em conversa com o ge, Pedrinho revelou que reforçou sua segurança assim que foi informado pela DAS sobre as suspeitas.
“Fui comunicado pelo DAS sobre a denúncia. É lógico que, no primeiro momento, é um impacto muito forte. A preocupação é grande, principalmente com a família. Segui a orientação de reforçar a segurança e abrir investigação. Confio na polícia e na Justiça. Se for um problema social, já é grave; se for político ou ligado ao futebol, para mim é ainda mais grave. Espero que a apuração seja rápida para que eu possa seguir minha vida com tranquilidade”, declarou o dirigente.
Pedrinho também admitiu que a maior preocupação é com seus familiares, ressaltando que quem está à frente de um clube suporta melhor as pressões, mas que ameaças à vida ultrapassam qualquer limite do futebol.
Segundo apurado pelo g1, as denúncias indicavam que milicianos de Bangu, na Zona Oeste, planejavam capturá-lo até o dia 6 de agosto. O primeiro registro foi feito em 28 de julho e o segundo, em 1º de agosto, sendo ambos enviados à DAS. Até o momento, não há confirmação sobre a veracidade das informações.
