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Torcida do Palmeiras protesta após eliminação, Abel responde com aplausos e gera polêmica

A eliminação dolorosa diante do maior rival gerou uma tempestade no Allianz Parque. Após a derrota por 2 a 0 para o Corinthians, que culminou na queda do Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Brasil, a torcida alviverde não poupou críticas e protestos — com técnico, diretoria e elenco no centro da revolta.

Abel Ferreira vira alvo e reage com aplausos

Durante os minutos finais do clássico, parte da torcida perdeu a paciência com o técnico Abel Ferreira. Aos gritos de “Ei, Abel, vai tomar no c*!”, os alviverdes cobraram o treinador português em alto e bom som. A resposta de Abel veio de forma inesperada: aplausos em direção às arquibancadas.

O gesto dividiu opiniões. Enquanto alguns torcedores interpretaram como uma ironia, outros chegaram a vaiar o próprio protesto, demonstrando apoio ao comandante.

Na entrevista coletiva após a eliminação, Abel esclareceu que não teve a intenção de ironizar a torcida e que apenas tentou demonstrar respeito e pedir apoio em meio à frustração.

“Registrei o que eu vi e, em momento algum, ironizei. Pedi, simplesmente, apoio. O que espero dos nossos torcedores é que nos apoiem em momentos difíceis. Estamos em um momento difícil porque perdemos para um grande rival. Como homem que sou, tenho sentimentos e emoções. Em momento nenhum, ironizei. Entendo a cobrança”, explicou.

Leila Pereira e elenco também são alvos da ira

As críticas não ficaram restritas ao banco de reservas. A presidente Leila Pereira também foi alvo de cânticos ofensivos por parte da torcida. “Ô Leila, sua imbecil, pega esse time e vai pra p*** que pariu!”, ecoou das arquibancadas.

O elenco também foi cobrado, com gritos de “Não é mole, não, só tem Nutella jogando no Verdão!” e “Vergonha, vergonha, vergonha, time sem vergonha!”, expressando o descontentamento generalizado com a atuação da equipe.

Futuro indefinido: Abel evita falar em saída

Questionado sobre o impacto dos protestos em sua permanência no clube, Abel Ferreira evitou polemizar. Com contrato até dezembro e conversas em andamento para renovação, o treinador preferiu não entrar em detalhes:

“Sinceramente, não é a altura certa para pensar nessa última parte (sobre o futuro). O que é o melhor para o Palmeiras? Não é o momento certo para discutir isso”, afirmou.

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