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Maior torcida do Brasil? Pesquisa mostra mudanças importantes no ranking nacional de clubes

Uma nova edição da pesquisa sobre as maiores torcidas do Brasil, conduzida pelo Instituto Ipsos Ipec em parceria com o jornal O Globo, reacendeu um dos debates mais acalorados do país: qual clube detém a maior legião de apaixonados? Os dados divulgados em 2025 atualizam o cenário nacional e revelam mudanças marcantes que vão além das arquibancadas, envolvendo identidade, geografia e comportamento dos torcedores.

O Flamengo, como era de se esperar, manteve sua hegemonia no topo do ranking. Com 21,2% da preferência nacional, o clube da Gávea segue como dono da maior torcida do país. Apesar de uma pequena queda em relação aos 21,8% registrados em 2022, os rubro-negros continuam com ampla vantagem sobre seus principais rivais.

O Corinthians, por outro lado, viu sua torcida sofrer um abalo. O percentual de corinthianos caiu de 15,5% para 11,9%, uma diferença fora da margem de erro, que levanta questões sobre o momento vivido pelo clube e o nível de identificação da nova geração com o Timão.

A briga entre Palmeiras e São Paulo também trouxe novidades. Em um retrato simbólico da fase atual do futebol paulista, o Verdão ultrapassou o Tricolor pela primeira vez, ocupando o terceiro lugar com 6,5% das menções, contra 6,4% do rival. Embora o empate técnico seja evidente, a troca de posições reflete o crescimento esportivo, estrutural e de marca vivido pelo Palmeiras nos últimos anos.

Outros clubes tradicionais seguem firmes no ranking das dez maiores torcidas. Vasco, Grêmio, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Bahia e Santos aparecem logo na sequência, com destaque para o Bahia, que surge com 2,2%, consolidando sua posição como a maior torcida do Nordeste entre os clubes citados.

Além dos percentuais por clube, o levantamento também traçou o perfil do torcedor brasileiro. Os mais engajados são, em sua maioria, jovens entre 25 e 34 anos, moradores das regiões Norte e Nordeste, com renda mais baixa e menor escolaridade. Já o público com menor interesse pelo futebol tende a ser composto por mulheres, pessoas com ensino superior completo e maiores rendas.

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