O domingo de Brasileirão foi marcado por um episódio inusitado e polêmico no empate entre Internacional e Vasco, no Beira-Rio. O protagonista? Léo Jardim, goleiro vascaíno, que acabou expulso por cera e roubou a cena com sua indignação ao deixar o gramado — o suficiente para viralizar nas redes sociais.
Cena de novela: “Eu só vou passar o spray!”
Durante os minutos finais da partida, já advertido com cartão amarelo, Léo Jardim caiu no gramado alegando dores e pediu atendimento do departamento médico. Enquanto um dos profissionais se aproximava com o spray milagroso, o árbitro Flávio Rodrigues não hesitou: aplicou o segundo amarelo e mandou o goleiro para o chuveiro mais cedo.
O momento gerou revolta imediata do jogador, que protagonizou uma cena digna de novela. A leitura labial feita pelo dublador Velloso — que viralizou nas redes — revelou a indignação do camisa 1:
“Eu vou passar o spray. Eu só vou passar o spray, eu tô com dor. Mano, isso não existe! Isso não existe! Ele não pode fazer isso!”
Leitura labial da expulsão de Léo Jardim, goleiro do Vasco.
O árbitro acusa o goleiro de estar fazendo cera, aplica o segundo amarelo e o expulsa. pic.twitter.com/BZsTFYl9I2
— VELLOSO (@vellosogg) July 28, 2025
Sem goleiro e com um a menos, Vasco cede empate
A expulsão foi um duro golpe para o Vasco, que vencia por 1 a 0 e tentava segurar a pressão colorada fora de casa. Com um a menos e sem seu goleiro titular, o Cruzmaltino acabou sofrendo o empate minutos depois, encerrando a partida em 1 a 1. Apesar do baque, o ponto conquistado foi suficiente para tirar momentaneamente o clube da zona de rebaixamento, chegando aos 15 pontos.
Súmula do árbitro detalha decisão
Na súmula da partida, Flávio Rodrigues justificou a expulsão com base na reincidência do comportamento antijogo:
“Após ser advertido anteriormente por retardar o reinício de jogo, expulsei com segundo cartão amarelo o sr. Leonardo Cesar Jardim, nº 1 da equipe do Vasco da Gama, por, de maneira desrespeitosa, retardar o reinício de jogo da sua equipe, caindo ao solo sem motivo aparente. Mesmo sendo solicitado tanto por mim quanto pelo assistente nº 1, negou-se a levantar. Ressalto ainda que o mesmo ficou caído durante todo o procedimento de substituições, tendo tempo suficiente para ser atendido, não o fazendo”.