O Chelsea escreveu um capítulo histórico neste domingo ao conquistar, com autoridade, a primeira edição da nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA, ao bater o PSG por 3 a 0 no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Sob a batuta do jovem Cole Palmer, os Blues dominaram os franceses do início ao fim e levantaram seu segundo título internacional da temporada — já haviam vencido a UEFA Conference League 2024/25.
Foi um verdadeiro passeio londrino em solo americano. Do outro lado, restou ao estrelado Paris Saint-Germain assistir à noite mágica do Chelsea se transformar em pesadelo parisiense.
Primeiro tempo: Palmer comanda massacre azul
O Chelsea não quis saber de estudo ou cautela. Desde o apito inicial, pressionou o PSG no campo de defesa, ditou o ritmo da final e não deu espaço para os franceses respirarem. A intensidade dos Blues logo se converteu em domínio absoluto e… gols.
Aos 21 minutos, após bate-rebate na área, Malo Gusto ficou com a sobra e serviu Cole Palmer, que bateu com classe no canto direito de Donnarumma, abrindo o placar. A avalanche azul não parou por aí: oito minutos depois, Palmer recebeu pela esquerda, cortou para dentro e mandou outro chute preciso no mesmo canto. Era o 2 a 0 com autoridade, estilo e frieza.
A cereja do bolo veio ainda antes do intervalo. Aos 42, Palmer virou garçom: achou João Pedro com um passe açucarado nas costas da zaga. O brasileiro não desperdiçou — com categoria, encobriu Donnarumma e transformou o que já era domínio em goleada: 3 a 0 ainda no primeiro tempo.
Segundo tempo: PSG tenta, mas defesa azul fecha o caixão
Na volta do intervalo, o PSG até tentou responder. Aos seis minutos, Dembélé recebeu dentro da pequena área e bateu firme, mas viu Sánchez fazer uma defesa espetacular para manter o Chelsea ileso no placar.
O time francês adiantou suas linhas, rondou a área inglesa, mas pecou na definição e esbarrou na sólida muralha azul. Do outro lado, os Blues seguiram perigosos nos contragolpes. Delap quase ampliou em duas oportunidades: a primeira aos 22 minutos, obrigando Donnarumma a voar no canto; a segunda, aos 32, ao roubar a bola de Beraldo e finalizar rasteiro — mais uma vez parado pelo goleiro italiano.
Com o tempo passando, o descontrole tomou conta do PSG. Aos 39, João Neves perdeu a cabeça e, num ato de pura frustração, puxou os cabelos de Cucurella em um lance bizarro. O VAR chamou, o árbitro revisou e mostrou o cartão vermelho direto, selando o fim melancólico da final para os franceses.
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