Em uma noite histórica no coração do rival, o México mostrou sua força continental e conquistou sua décima Copa Ouro neste domingo, ao derrotar os Estados Unidos por 2 a 1 de virada. Mesmo jogando fora de casa, a seleção mexicana não se intimidou com a pressão da torcida adversária e confirmou sua supremacia na Concacaf com mais um título de peso.
Início fulminante dos EUA, mas México assume o controle
O clássico começou eletrizante. Com apenas três minutos, Chris Richards abriu o placar para os Estados Unidos, incendiando o estádio. Mas o gol cedo acordou o México, que passou a dominar o jogo com mais posse de bola e volume ofensivo, mesmo encontrando dificuldades para transformar o controle em chances reais.
A resposta veio aos poucos — e com estilo. Raúl Jiménez, em uma finalização precisa no ângulo, empatou a partida e recolocou o México no jogo. O restante da primeira etapa foi um monólogo mexicano: os EUA criaram apenas uma chance perigosa, enquanto os visitantes sufocavam em busca da virada.
Virada mexicana sela a conquista
Na volta do intervalo, os Estados Unidos tentaram repetir o início avassalador do primeiro tempo, mas esbarraram na solidez e maturidade do México, que voltou ainda mais organizado. A virada veio aos 31 minutos, com uma jogada ensaiada que terminou nos pés de Edson Álvarez, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Depois do segundo gol, o México administrou o resultado com inteligência, gastando o tempo, esfriando o jogo e garantindo mais um troféu para sua já vitoriosa galeria.
Com a vitória em solo americano, o México reafirma sua hegemonia na Concacaf e levanta sua 10ª taça da Copa Ouro
