Já classificada para a Copa do Mundo de 2026 e isolada na liderança das Eliminatórias Sul-Americanas, a Argentina passou por dificuldades nesta terça-feira (10), mas mostrou resiliência. Mesmo com um jogador a menos durante parte do segundo tempo, a seleção comandada por Lionel Scaloni arrancou um empate por 1 a 1 contra a Colômbia, em casa.
O duelo, que teve cara de confronto de Copa, serviu para testar a força mental dos atuais campeões mundiais diante de uma Colômbia aguerrida e bem organizada, que saiu na frente com um golaço de Luis Díaz e deu muito trabalho à defesa argentina.
Luis Díaz abre o placar com golaço
O jogo começou acelerado. Logo aos três minutos, Lionel Messi mostrou presença ao tabelar com Almada e invadir a área, mas a finalização saiu pela linha de fundo. A Colômbia, porém, rapidamente respondeu e foi mais efetiva.
Aos 20 minutos, Kevin Castaño recuperou uma bola na defesa e serviu Luis Díaz, que arrancou pela esquerda, driblou três marcadores com velocidade e precisão, e bateu cruzado para fazer um golaço no Monumental de Núñez.
Com um a menos, Argentina arranca empate heroico
Depois do gol, a Colômbia se fechou bem, com uma linha de quatro defensores e seis jogadores recuando para bloquear as tentativas de infiltração dos donos da casa. A Argentina mantinha a posse, mas sem conseguir romper a barreira colombiana.
Na segunda etapa, Enzo Fernández perdeu a melhor chance da equipe, ao finalizar mal cara a cara com o goleiro Mier. O erro do meio-campista do Chelsea foi agravado pouco depois, quando o próprio Enzo foi expulso após se envolver em uma confusão que esquentou o clima em campo.
Mesmo em desvantagem numérica, a Argentina não se entregou. Aos 34 minutos, Almada — destaque da partida — recebeu na entrada da área, avançou com liberdade e bateu rasteiro no canto esquerdo, sem chances para o goleiro colombiano, decretando o 1 a 1 no placar.
Invencibilidade preservada
Com o resultado, a Argentina mantém sua invencibilidade nas Eliminatórias e continua na liderança isolada da competição. Já a Colômbia mostra evolução e deixa uma mensagem clara: é uma das seleções mais perigosas do continente, especialmente em jogos grandes.
