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Vasco sofre transfer ban da FIFA por dívida e não pode inscrever novos jogadores

O Vasco da Gama foi punido com um transfer ban pela FIFA devido a uma dívida de 1,8 milhão de euros (cerca de R$ 10 milhões) com o Nantes, referente à contratação do meia Adson. Com isso, o clube carioca está, temporariamente, impedido de registrar novos jogadores até que a pendência seja resolvida.

Apesar da sanção, o Cruzmaltino tratou de tranquilizar seus torcedores. Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (19), o clube informou que está tomando todas as medidas jurídicas cabíveis para reverter a punição e destacou que, por conta da janela de transferências estar fechada, não há efeitos práticos no momento.

Além disso, o Vasco argumenta que, por estar em recuperação judicial, a legislação brasileira o impede de realizar o pagamento agora, e que há precedentes no Comitê Disciplinar da FIFA para reconhecer a validade das leis nacionais nesse tipo de situação.

Veja trecho da nota oficial:

“De acordo com a legislação brasileira aplicável à recuperação judicial, o clube está impedido de realizar o pagamento. Da mesma forma, a jurisprudência dominante do Comitê Disciplinar da FIFA é no sentido de reconhecer a jurisdição das legislações nacionais e não aplicar a referida sanção em casos desta natureza.”

O clube reforça ainda que, como não está em período de inscrições, o banimento não traz consequências esportivas imediatas, mas a situação precisará ser resolvida antes da abertura da próxima janela de transferências, prevista para julho.

Confira o comunicado completo:

“O Vasco da Gama vem a público para informar que já estão sendo adotadas todas as medidas jurídicas cabíveis, visando a reversão da decisão proferida pela FIFA nesta data que aplica a penalidade de registration ban em processo movido pelo Nantes.

De acordo com a legislação brasileira aplicável à recuperação judicial, o clube está impedido de realizar o pagamento. Da mesma forma, a jurisprudência dominante do Comitê Disciplinar da FIFA é no sentido de reconhecer a jurisdição das legislações nacionais e não aplicar a referida sanção, em casos desta natureza. 

Ressalta-se, por fim, que em virtude na janela de transferências se encontrar fechada, neste momento, a referida decisão não produz nenhum efeito adverso ao clube”.

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