O capítulo final de uma das crises mais intensas da história recente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi escrito nesta segunda-feira (19). Ednaldo Rodrigues, destituído da presidência da entidade após decisões judiciais, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição em que desiste oficialmente de tentar reassumir o comando da CBF.
O documento, apresentado por sua defesa, tem tom de encerramento pacífico. Nele, Ednaldo afirma que os recentes desdobramentos da crise — especialmente seu afastamento — trouxeram impactos profundos em sua vida pessoal e familiar. Ao justificar sua saída de cena, ele também expressa o desejo de contribuir para a estabilidade da CBF.
“Este gesto, sereno e consciente, representa o esforço do Peticionário em deixar para trás este último ato do litígio, rejeitar narrativas que ferem sua honra e de sua família, e reafirmar […] seu compromisso com o respeito à Justiça, à verdade dos fatos e à estabilidade institucional da Confederação Brasileira de Futebol”, diz a petição.
Além de encerrar a disputa judicial, Ednaldo também anunciou que não participará das eleições convocadas pelo interventor Fernando Sarney, tampouco apoiará qualquer candidato. Ele desejou “sucesso e boa sorte” à futura gestão