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Clubes propõem mudanças no VAR; confira

A Comissão de Clubes do futebol brasileiro se reuniu nesta segunda-feira (19) em um evento voltado à discussão de ajustes urgentes no uso do árbitro de vídeo (VAR) no país. O grupo elaborou três propostas principais para aprimorar a ferramenta, que serão enviadas ao chefe do VAR na CBF, Rodrigo Martins Cintra, com a expectativa de que as alterações sejam implementadas de forma imediata.

As sugestões refletem o crescente descontentamento com a interferência e lentidão nos processos de revisão. As propostas são:

1. Revisão sem o áudio da cabine do VAR

A proposta mais ousada visa resgatar a autonomia do árbitro de campo. A ideia é que, ao revisar um lance no monitor, o juiz central não escute as instruções ou sugestões dos operadores de vídeo. A mudança busca evitar que haja qualquer tipo de influência externa, permitindo que o árbitro interprete a jogada com base apenas no que vê, sem ser guiado por terceiros.

2. Análise com tempo limite de 2 minutos

Outra mudança prevê que o VAR tenha no máximo dois minutos para revisar qualquer lance de gol. Se dentro desse período nenhuma irregularidade clara for identificada, o jogo deve seguir normalmente. A lógica da proposta é simples: se o erro não for visivelmente óbvio nesse tempo, então não se trata de um “erro claro e manifesto”, princípio básico para intervenção do VAR.

3. Revisão restrita a 25 segundos antes do gol

A terceira sugestão restringe o recorte temporal que o VAR pode analisar em jogadas de gol. A revisão só poderia considerar lances ocorridos até 25 segundos antes da bola entrar na rede. A proposta visa evitar revisões exageradamente longas e desvinculadas do lance direto do gol, o que tem gerado críticas constantes.

As propostas partem de uma iniciativa dos próprios clubes, que vêm pressionando a Confederação Brasileira de Futebol por mudanças no protocolo de arbitragem tecnológica.

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